#Coletânea: Christina Aguilera

Hoje resolvi fazer um post bem abrangente sobre uma das grandes cantoras atuais, Christina Aguilera.Ganhadora de 4 Grammy's e um Grammy Latino, sua voz poderosa vem nos encantando desde "Genie In a Bottle". E hoje farei os meus comentários sobre os três últimos álbuns de estúdio dela, que são ótimos, cada um a sua maneira. Não falarei do primeiro porque além de não tê-lo escutado, vi no Behind the Music, do VH1, que esse álbum era sufocante para a Christina, que tinha toda a sua criatividade e talento retidos pela gravadora e quero mostrar os trabalhos dela que são a cara dela e sinceramente "Genie In The Bottle" já deu o que tinha que dar também.

Stripped (2002)


Stripped é o terceiro álbum de estúdio da carreira de Christina, no qual ela aderiu ao alterego Xtina, que volta a ser utilizado no álbum Bionic (2010). Com uma imagem extremamente sexy e provocante, Xtina lançou como primeiro single Dirrty, que se tornou hit em todo mundo, apesar de ter ficado em 48º da lista da Billboard Hot 100. A crítica especializada alegou que a incrível habilidade vocal de Xtina foi ofuscada pela imagem provocante, tão diferente da cultivada por "ela"(entende-se pela gravadora, pelo menos pra mim). Outros singles do álbum: "Beautiful", "Fighter", "Can't Hold Us Down" e "The Voice Within".

Tracklist

01. Stripped Intro
02. Can’t Hold Us Down (Feat. Lil’ Kim)
03. Walk Away
04. Fighter
05. Primer Amor (Interlude)
06. Infatuation
07. Loves Embrace (Interlude)
08. Loving Me 4 Me
09. Impossible
10. Underappreciated
11. Beautiful
12. Make Over
13. Cruz
14. Soar
15. Get Mine, Get Yours
16. Dirrty (Feat. Redman)
17. Stripped Part 2
18. The Voice Within
19. I’m OK
20. Keep On Singin’ My Song

Minha Opinião: Stripped é um grande álbum, pois mostra um lado mais sexy da Christina, fugindo da imagem angelical de "Genie In The Bottle". A capacidade vocal dela é notável e em hora nenhuma fica ofuscada pela temática sexy e provocante, o que, na minha opinião, é o charme e o diferencial do álbum. O lado mais provocante dela é justamente mais perceptível no clip de "Dirrty", mas há músicas extremamente sentimentais como "I'm Ok" que fala dos abusos que ela, a irmã e a mãe sofriam de seu pai na infância, o que gerou uma depressão profunda na própria Christina e "Beautiful", escrita pela Linda Perry (ex-vocalista do 4 Non Blondes) e se tornou um hino para os que se sentiam desajustados.


Back to Basics (2006)


Fortemente influenciada pelo Jazz e Soul das décadas de 20, 30 e 40, e sob o alterego de Baby Jane, Christina lançou dia 15 de agosto de 2006, Back to Basics, seu 4º álbum de estúdio. Ficando em 1º lugar nas paradas em mais de 15 países, seu single "Ain't No Other Man" obteve um bom exito ficando em 3º no Brasil, 2º no Reino Unido, 6º nos EUA e 1º em Portugal.
Outros singles do álbum: "Hurt", "Candyman", "Oh Mother" e "Save Me From Myself".

Tracklist

Disco 1
01. Intro (Back to Basics)
02. Makes Me Wanna Pray
03. Back in The Day
04. Ain’t No Other Man
05. Understand
06. Slow Down Baby
07. Oh Mother
08. F.U.S.S. (interlude)
09. On Our Way
10. Without You
11. Still Dirrty
12. Here to Stay
13. Thank You (Dedication to Fans…)
Disco 2
01. Enter the Circus
02. Welcome
03. Candyman
04. Nasty Naughty Boy
05. I Got Trouble
06. Hurt
07. Mercy On Me
08. Save Me From Myself
09. The Right Man
10. Faixa Multimídia - Bastidores do CD (Enhanced CD)

Minha Opinião: Back to Basics era um álbum que a princípio não me agradava devido a temática de Jazz e Soul, mas isso são águas passadas. A presença do Jazz e Soul, combinadas com o vocal de Christina, tornaram esse álbum simplesmente estonteante, não sendo atoa o fato de Christina ter sido eleita a maior voz dessa geração. "Ain't No Other Man" é simplesmente a melhor faixa do álbum e mostra com todas as letras o quão poderosa é a voz de Christina.


Bionic (2010)


Querendo uma sonoridade mais futurista, Christina utilizou-se do Electro para compor as faixas do seu 5º álbum de estúdio, Bionic, lançado no dia 8 de junho de 2010. O primeiro single "Not Myself Tonight" teve um sucesso moderado, mas o álbum não obteve sucesso com a crítica especializada, vendendo apenas 1 milhão de cópias e sendo o 2º mais baixado ilegalmente, perdendo apenas para "Loud" da Rihanna. Foram lançados dois singles para esse álbum, "Not Myself Tonight" e "You Lost Me" e devido a baixa receptividade do álbum, a gravadora encerrou as atividades em torno da divulgação do álbum e cancelou a turnê.

Tracklist

01. Bionic
02. Not Myself Tonight
03. Woohoo (feat. Nicki Minaj)
04. Elastic Love
05. Desnudate
06. Love & Glamour (intro)
07. Glam
08. Prima Donna
09. Morning Dessert (intro)
10. Sex For Breakfast
11. Lift Me Up
12. My Heart (intro)
13. All I Need
14. I Am
15. You Lost Me
16. I Hate Boys
17. My Girls (feat. Peaches)
18. Vanity
19. Monday Morning (Deluxe Edition)
20. Bobblehead (Deluxe Edition)
21. Birds of Prey (Deluxe Edition)
22. Stronger Than Ever (Deluxe Edition)
23. I Am (Stripped) (Deluxe Edition)

Minha Opinião: Bionic tinha chances de ir melhor nas paradas mundiais, mas a polêmica gerada em torno do clip "Not Myself Tonight" com muitas alegações de plágio de Bad Romance da Lady Gaga e Express Yourself da Madonna, travaram qualquer chance da música avançar. O fato de a gravadora, junto com alguns fãs terem tentado jogar Christina contra Gaga e a péssima escolha de 2º single com "You Lost Me", contribuiram para o álbum cair ainda mais. "You Lost Me" não mostra um décimo da capacidade vocal da Christina e o álbum tem músicas que se sairiam muito melhor como single, um exemplo disso é "Vanity" que tem a sonoridade futuristica do álbum, mas em alguns trechos há a nítida habilidade vocal de Christina, quase como uma volta aos vocais de Back to Basics. Se essas falhas tivessem sido corrigidas a tempo, o álbum concerteza se sairia melhor nas paradas mundiais e renderia muitos lucros, inclusive a turnê não precisaria ser cancelada.


 
Até mais lindos. #CandyMan.

#Estilos Musicais: Emocore

A vertente do rock de que tratarei sofre um certo preconceito social porque foi um estilo que além de musical alcançou o vestuário e a forma de se comportar de muitos adolescentes e jovens não só no Brasil, mas no mundo todo.


Emo é um gênero musical pertencente ao Rock tipicamente caracterizado pela musicalidade melódica e expressiva, e por vezes vezes letras confessionais. Originou-se entre o Hardcore punk em meados de 1980, Washington DC, onde era conhecido como "emotional hardcore" ou "emocore" e cujas bandas pioneiras foram Rites of Spring e Embrace, parte da primeira cena do Post-hardcore conhecida como Revolution Summer. Como o estilo contemporâneo foi ecoado por bandas de Punk rock estadunidense, seus som e significado mudaram e se transformaram com a mistura ao Indie rock e sua entrada como um subgênero do mesmo, no início de 1990, por grupos como Cap'n Jazz, Jawbreaker, Braid, Mineral e Sunny Day Real Estate. Até meados dos anos 1990 numerosos actos emo surgiram a partir do meio-oeste e da região central dos Estados Unidos, e várias gravadoras independentes começaram a se especializar no gênero.
O Emo entrou na cultura popular no início da década de 2000 com o sucesso de Jimmy Eat World e Dashboard Confessional e da emergência do subgênero "Screamo". Nos últimos anos, o "emo" tem sido aplicado por críticos e jornalistas para uma variedade de artistas, incluindo as bandas com grande popularidade e actos premiados, e grupos com diferentes estilos e sons, especialmente o Pop punk de Simple Plan, Good Charlotte, Fall Out Boy, Panic! at the Disco e vários outros, fugindo à tradicional definição de 'Hardcore punk não-ideológico' e seus derivados diretos (como fora o caso da maioria dos grupos rotulados de Emo antes do Século XXI).
My Chemical Romance, Coheed and Cambria, Thursday, Matchbook Romance e Saosin são exemplos de bandas relativamente modernas com influências – desconsideráveis a parcas, moderadas dependendo do álbum – do que era Emo nos anos 90 e do que era Post-hardcore nos anos 80, e que atingiram considerável popularidade. Ao contrário do que se pensa no senso-comum brasileiro, o gênero Emo não está "morto", ao menos nos Estados Unidos. Isso sem falar nas bandas Indie Emo – ou seja, a forma purista, tradicional, do gênero – de pequena popularidade que continuam a surgir até hoje, na década de 2010.
Atualmente, os termos "emo" e "emocore" não mais definem um gênero com as mesmas origens e características, mas sim encarados como um termo 'guarda-chuva' para tudo o que seja melódico e expressivo, o que gera muita confusão e polêmica sobre os rótulos de bandas dos mais variados gêneros, desde o Teen Pop até o Heavy Metal. Muitos críticos consideram o próprio termo "emo" como uma forma de ofensa.
Além da música, o termo "emo" é frequentemente usado mais genericamente para significar uma relação particular entre fãs e artistas, além de descrever aspectos relacionados com a moda, cultura e comportamento, embora não se trate de uma subcultura verdadeira pois o Emo, desde a sua origem, foi um gênero nascido para não ter ideologia em comum. Apesar disso, nos últimos 7 anos muitas pessoas adotaram esses aspectos como uma tribo urbana, e mais, um estilo de vida.

Origem: Wikipedia.

Eu particularmente adoro o Emocore, pelo fato de as letras expressarem sentimentos profundos das pessoas e pela proporção que o estilo tomou, mesmo sem um ideal definido. O que é muito presente nesse estilo e que me agrada muito é a forma como eles encaram o amor, em que não importa qual o sexo das pessoas, que devemos amar a todos igualmente sem preconceito, o que é uma lição que a nossa sociedade deveria seguir.

Algumas Bandas de Emocore: Jimmy Eat World, Hey Monday, Simple Plan (teve sua fase mais emocore no álbum "Simple Plan", mas eu particularmente considero Pop Punk). O My Chemical Romance também pode ser enquadrado nessa vertente, mas prefiro analisá-los como Rock Alternativo. (Ver post sobre Rock Alternativo).

Jimmy Eat World

 Hey Monday

 Simple Plan


 Espero que tenham gostado. #XOXO